O que ando lendo -Falsa Liberdade-


Um garotinho ia passando pela praia certo dia quando viu um peixe debatendo-se na areia como se quisesse voar. Penalizado, ele o colocou sobre o galho de uma árvore para ajudá-lo a realizar seu desejo. 

Você sabe tão bem quanto eu que, por mais que desejasse, aquele peixe nunca iria voar, pois não foi feito para isso. Na água, nada por todos os lados, em total liberdade. Fora d´água, ele se debate e morre. O mesmo aconteceria com um pássaro, se resolvesse ir passear pelo fundo do mar junto com os peixes. No ar, ele voa e se realiza como pássaro. Na água, luta e morre.

Assim também nós, os seres humanos. Fomos feitos por Deus para vivermos de certa maneira. Quando violamos as leis estabelecidas por ele, nos debatemos e morremos como pessoas. 

Estamos vivendo dias em que a mulher conseguiu abrir grande e merecido espaço na sociedade, graças a uma liberdade que fomos gradualmente e a duras penas conquistando. Entretanto, por não levar em consideração quem nos criou e para que fomos criadas, essa liberdade pode nos destruir se não buscarmos a verdade de Deus para nossas vidas. 

É na área da nossa sexualidade que a as maiores meias-verdades e mentiras têm sido apregoadas como a verdadeira libertação, apontando o relacionamento sexual fora do compromisso do casamento como bom e sadio. 


Com o advento da pílula anti-concepcional, a concepção ficou desvinculada da relação sexual, desatando, portanto, as amarras que desde o início dos tempos serviam como inibidor natural da promiscuidade feminina. Era um aviso que os pais faziam às filhas: "Você não pode ir longe no namoro porque pode engravidar." E as meninas eram vigiadas, ao passo que os meninos eram estimulados a começar desde cedo a "provar" sua masculinidade. O feminismo quis abolir esse padrão duplo, o que era certo, mas apontou o modelo masculino que desvinculava a relação sexual do relacionamento como o certo e ideal. Se o homem podia ter sexo à vontade (isso veio antes da AIDS), então as mulheres também podiam. E com essa liberação vieram as outras facetas do mesmo tema: você é dona do seu corpo, faz com ele o que quiser. Se engravidou mas não quer o filho, deve poder abortar. Afinal, o corpo é seu!


Entretanto, essa liberação não produziu bons resultados. A erotização da nossa cultura, a obsessão com sexo mostra que aconteceu o contrário do que se esperava. Quanto mais sexo desvinculado de relacionamentos, mais cresce a insatisfação das pessoas. E quando o sexo normal deixa de satisfazer, as pessoas começam a buscar outras formas de satisfação. Por isso estamos enfrentando problemas como pornografia infantil, exploração sexual de crianças, muitas vezes dentro dos próprios lares onde elas deveriam ser amadas e cuidadas, e outros tipos de perversões. Por quê? Retirada do contexto de um relacionamento amoroso e permanente, a relação sexual fica muito aquém do que foi planejada por Deus para ser e não satisfaz plenamente. 


As mulheres, principalmente as mais jovens, são as maiores vítimas dessas mentiras e meias-verdades. Estimuladas a buscar a satisfação física antes dos relacionamentos, elas estão deixando de cumprir sua missão específica de ajudadoras dos homens também na área sexual. E assim como o peixe não pode se dar bem fora da água, nós, mulheres, não podemos nos dar bem com relacionamentos múltiplos e descompromissados pois eles agridem a própria essência da feminilidade.


A verdadeira liberdade vem quando podemos ser tudo aquilo que Deus nos projetou para ser, não quando transgredimos a nossa maneira de ser em busca de uma realização alheia aos propósitos para os quais fomos criadas. Não podemos nos realizar sexualmente como mulheres senão dentro dos padrões que Deus criou para nos proteger e nos permitir gozar toda a intimidade e as delícias que Ele mesmo planejou para o relacionamento sexual.


Wanda de Assumpcao



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