Série: Feminilidade Bíblica. ( Capítulo 2)

Segunda parte da série: Feminilidade Bíblica.

Que tipo de mundo poderia ter existido se Eva tivesse recusado a oferta da serpente e, ao invés disso, dito a ela: “Deixe-me não ser como Deus. Deixe-me ser o que eu fui criada para ser — deixe-me ser uma mulher”? (Elisabeth Elliot)

No capítulo anterior, citamos a história de Abigail e Davi como exemplo de submissão bíblica. Neste, irei citar a Rainha Vasti e a influência contrária para as mulheres.
Cada vez mais está custoso nos tonarmos femininas se temos exemplos visuais e aprendizados ao contrário do que formos criadas para sermos.  Ao fazer minha leitura do livro de Ester percebi que os sábios de uma certa forma impediram a influência negativa que a rainha Vasti poderia representar. No primeiro capítulo dessa série, escrevi afirmando que somos pecadoras e lutamos contra o nosso declínio de caráter.

Neste segundo capítulo, falarei um pouco sobre a rainha Vasti e o Rei Assuero. O texto encontra-se no livro de Ester 1:29 em diante. É o exemplo de como uma rainha perdeu seu trono por contradizer (envergonhar um pedido de seu marido o rei).

O rei Assuero fez um banquete e pediu para a rainha Vasti desfilar diante dos convidados e ela se recusou no terceiro dia de seu reinado. A Palavra conta, que a festa do rei durou 180 dias, tendo abundancia de comidas e bebidas, e quando se encontrou fora de si, chamou a rainha Vasti para mostrá-la, sua formosura, o texto implicar ao dizer que ela era muito bonita. Como citei acima, ela recusou atender às necessidades previstas do rei e este ficou extremamente furioso. Convocou os seus conselheiros e perguntou o que deveria fazer frente a desobediência pública da rainha. Um deles lhe recomendou: "Se bem parecer ao rei, saia da sua parte um edito real, e escreva-se nas leis dos persas e dos medos, e não se revogue, a saber: que Vasti não entre mais na presença do rei Assuero, e o rei dê o reino dela a outra que seja melhor que ela. E, ouvindo-se o mandado, que o rei decretará em todo o seu reino (porque é grande), todas as mulheres darão honra a seus maridos, desde a maior até à menor“. (Ester 1:19) 

A desobediência pública de Vasti poderia levar as esposas dos homens presentes (As princesas da Pérsia e da Média; v.18) desprezar seus maridos, ocasionando o desrespeito e a DISCÓRDIA PARA DENTRO DE SUAS FAMÍLIAS. A rainha Vasti não pensou que ao agir dessa forma poderia ser uma incentivadora de gerações futuras. Afinal, ela era o exemplo público de como uma mulher deveria tratar seu marido, mesmo que Assuero “o Rei” exigiu apenas sua presença do lado dele para demonstrar diante de todos como ela era bonita. Talvez ao atender o pedido dele, deveria consistir em algo contrário aos princípios dela. A Bíblia não cita a razão da desobediência de Vasti, mas, demonstra nessa história ação dela recebida como uma ameaça.

Quando assumimos um papel que sugere pessoas a querer nos imitar, devemos mostrar o melhor de nós. Dê exemplo visível que causará mudanças em outras pessoas; o mesmo é dito para mulheres que professam o Evangelho de Cristo. O triste episódio da rainha levou os sábios, as pessoas, em geral, ficarem com temor.  Esse pequeno resumo da história do Rei Assuero e a rainha Vasti demonstra que ao contrariar em público os maridos, só levará mulheres a perderem! Sempre existirá uma opinião ou até várias de pessoas que estará observando. Desde os tempos antigos, mulheres contrárias a princípios de sua feminilidade só tiveram prejuízo e não serão diferentes nos tempos atuais.

O que a rainha Vasti perdeu?

Em primeiro lugar: Ao analisar o texto independente dos motivos dela, Vasti perdeu o respeito.

A obediência de uma mulher para com o homem aqui nesse texto e contexto, exprime uma responsabilidade grande para mulheres obterem. Os sábios falaram contra ela prevendo uma possível rebelião das “princesas” contra os “príncipes” e as “mulheres” contra seus “maridos”.

O exemplo contrário de Vasti resultou em um decreto, dando-se o nome de edital real, decretando que cada homem fosse senhor em sua casa.

Assim todas as mulheres como: princesas e outras que moravam na província, poderão da honra aos seus maridos.

O plano de Memucã era que o crime e o castigo de Vasti forçariam todas as outras mulheres do reino a serem submissas a seus maridos.

Sempre a submissão é importante na Bíblia sendo uma forma das pessoas conviverem bem.

Em segundo lugarEla também perdeu seu reinado, sua vida no palácio como rainha, seu marido o “rei”, os súditos que a sérvia, e principalmente de permitir que sua história fosse um bom exemplo para ser seguido. Nenhuma de nós mulheres na atualidade acreditamos que possamos ser exemplos para alguém.

É quando nos enganamos, sempre existirão pessoas nos observando e principalmente quando nos denominamos cristãs genuínas tementes a Deus e a sua Palavra.

Somos chamadas por Deus para sermos femininas, esse é o nosso chamado!  O propósito principal de uma mulher abrangerá vários requisitos que denomina a personalidade feminina. Receber esse chamado com gratidão nos é específico que atuará em nosso cotidiano para demonstrarmos ao mundo qual é nosso papel, nossas atitudes, nossos testemunhos e até a forma de nos comportamos com demais irmãos/as exercerá diferença.

Isso influenciará pessoas e determinará quem somos de fato.

 Sei perfeitamente que muitas pessoas ao averiguar o comportamento da rainha Vasti poderá observar, que seu modo de agir não é contemporâneo, mas, antigo! É notório, que desde a antiguidade, mulheres tiveram problemas com a submissão. Em nossa atualidade, muitas mulheres acham normal fazerem pouco caso do marido. Não são muito diferentes da rainha Vasti; todavia, para essas mulheres o comportamento contemporâneo feminista , a exemplo de Vasti, seria o mais aplaudível para se ter.

 

Quero só chamar sua atenção para seu chamado em ser mulher feminina.

De toda essa opressão que vivemos, Cristo nos resgatou e nos salvou para termos descanso nEle.

Consideremos dois grupos atuais:

Algumas mulheres são oprimidas por alguns homens (“não negarei que isso exista de fato”), mas o feminismo não é a solução para mulheres decepcionadas serem socorridas devido ao péssimo testemunhos de tratamento que alguns têm demonstrado e aplicado sobre suas esposas.

Todos nós “pessoas” somos pecadores/as e erramos, não só a figura masculina faz isso, porém, não existe justificativa para mulheres ser desprezadas, abusadas, agredidas. No outro lado, Algumas mulheres também são oprimidas por algumas feministas que aparentam uma falsa liberdade, adotando por elas o “feminismo atual”.

Todas que se opõe ao feminismo são tidas por inimigas das mulheres e suas conjecturas.

Triste geração de feministas opressoras que carregam em suas bagagens, traumas, como: mulheres sendo usadas e descartadas frequentemente, sem segurança de um lar futuro que possa cuidar e ser cuidadas. Acredito e creio que devemos levar toda nossa essência de mulher, como fomos criadas para dar glória Aquele que nos criou. Elisabeth Elliot em seu livro chamado “Let Me Be a Woman” (Tyndale House Publishers – Deixe-me ser uma mulher) diz:

“Nós às vezes ouvimos a expressão ‘o acidente do sexo’, como se o fato de alguém ser homem ou mulher fosse uma trivialidade. "Está muito longe de ser uma trivialidade". É nossa natureza. É a modalidade sob a qual vivemos nossas vidas; é o que você e eu somos chamadas a ser — chamadas por Deus, esse Deus que está no controle. É nosso destino, planejado, ordenado e cumprido por um Senhor todo-Sábio, todo-Poderoso e todo-Amoroso” Se o próprio Deus nos criou como mulheres porque Ele tem propósito para que sejamos usadas em nossos lares como “mulheres e não como homens”.

A Escritura exemplifica, a premissa sendo inegavelmente verdadeira como uma mulher deve se comportar perante a convivência com o seu marido. O que foi esclarecido nessa história e que, a própria Bíblia demonstra as perdas e a agitação que houve perante o comportamento de Vasti. Diante dos castigos que ela recebeu, não foi, e não se tornou um exemplo para ser seguido. Usarei outro texto de Elisabeth Elliot que cita o princípio da criação de homens e mulheres tendo papéis distintos.

Deus podia ter dado a Adão outro homem para ser seu amigo, para andar e falar e discutir com ele, se isso fosse de sua vontade. Mas Adão precisava mais do que a companhia de animais e a amizade de um homem. Ele precisava de uma ajudadora, especialmente criada e preparada para servir àquele papel. (…) Você não pode fazer o uso correto de algo a não ser que você saiba para quê aquilo foi feito, seja um alfinete ou um barco à vela.

Para mim, é uma coisa maravilhosa ser uma mulher sob [a vontade] de Deus — saber que, primeiramente, nós fomos criadas (“Criou Deus o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou”) e então saber que fomos criadas para algo (“Com a costela que havia tirado do homem, o Senhor Deus fez uma mulher e a trouxe a ele.”)

Esse é o chamado de Deus para todas nós mulheres que vivem a piedade, a submissão para sermos ajudadoras idôneas.

Tudo que está em nós dará louvor a Deus.

Encerrarei aqui com esse exemplo de uma mulher que realmente não foi feminina, independente dos motivos que fizeram ela a ter recusado “o chamado da feminilidade”.

Não sabemos o que levou-a ter tomado essa atitude por não serem narrados na Bíblia.

Tendo em vista que todos testemunharam suas perdas diante de tudo que foi lhe tirado ela deve ter-se arrependido. Se somos mulheres, devemos ser influenciadoras de outras a seguirem nossa feminilidade, a forma como Deus nos criou e com tarefas opostas dos homens. Certo que a época de Vasti e Assuero erá diferente dos tempos que vivemos hoje, a exigência para uma rainha obedecer ao rei é mais comprometedor devido à influência que ela exercerá sobre outras mulheres.

Deixarei essa fala de Elisabeth Elliot para encerrar : todas as criaturas que Deus criou – desde o leão até a formiga, O louvam por serem quem são, e se submetem a serem exatamente o que são, sem buscar serem mais nem menos. Todas as criaturas exceto duas – os anjos, dos quais alguns caíram, e os homens. Para esses, não foi suficiente ser quem Deus havia designado que fossem. Eles queriam ser mais, queriam ser Deus. Elisabeth pondera: o que será que teria acontecido se, ao invés de agir assim, Eva tivesse se submetido a ser exatamente quem era?

Esse é o nosso chamado, a feminilidade Bíblica.

 

Fiquem na paz!

Nós às vezes ouvimos a expressão ‘o acidente do sexo’, como se o fato de alguém ser homem ou mulher fosse uma trivialidade. Está muito longe de ser uma trivialidade. É nossa natureza. É a modalidade sob a qual vivemos nossas vidas; é o que você e eu somos chamadas a ser — chamadas por Deus, esse Deus que está no controle.


O próximo capítulo será o último, e escrito pelo pastor Davi Peixoto, no tema: a feminilidade Bíblica com Ester que é contrária as atitudes da ex-rainha Vasti. O rei começa a procurar outra nova rainha no Capítulo 2.2 em diante…

 

Feminilidade Bíblica

Por: Cristiane Monteiro Lima

Livro : Pasion y Pureza de Elisabeth Elliot leia o priméiro capítulo aqui: Clike  aqui

 

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